sábado, 28 de agosto de 2010sábado, agosto 28, 2010
■ You're looking for love in all the wrong places
Você está procurando por amor em todos os lugares errados, vendo faces vazias, situações estranhas. Tudo que você disse era uma mentira, quem você está fingindo ser essa noite? Essa noite, essa noite.Era errado estar ali, ela sabia disso. Mais acabar com a sua própria vida daquela forma parecia certo e menos doloroso. Nada mais fazia sentindo, e ela sabia de uma pessoa que a entenderia.
Ela parou de andar e se viu no meio de uma clareira, a luz da lua cheia iluminava todo o local, mais não deixa o lugar menos soturno, principalmente com a neblina que a rodeava. Era pra ela estar com medo, mais o medo não estava em seu sangue, e até agora ela se sentia segura.
Ele a observava entre as arvores, podendo sentir o cheiro de sangue no ar e ouvir a pulsação de suas veias e de seu coração acelerado. A luz da lua refletia em sua pele branca e a fazia ficar cada vez mais deliciosa, e a curiosidade o apertava cada vez mais para saber os segredos que havia por debaixo daquele sobretudo preto que a mesma vestia. Sua sede estava incontrolável, ele precisava prova-lá.
- Que presa fácil - Ele se pronunciou saindo de dentre as arvores e viu a expressão da garota se assustar
- Muito fácil - Ela murmurou. Sentindo medo alcança-la e isso a incomodava. Estava de frente ao perigo, mais sabia que esse perigo era delicioso
- Não gosto de coisas fáceis - Ele torceu o nariz e a ouviu bufar. A mesma começou a abrir os botões do sobretudo com os dedos trêmulos. Viu a veste cair sobre a terra e ele passou a língua sobre os lábios, observando cada detalhe do corpo da garota. - Mais vê-la assim, tão suculenta, torna as coisas fáceis mais adoráveis!
- Estou aqui, não estou? Venha se deliciar - Ela falou firme e se assustou com esse tom de voz e se arrependeu logo em seguida ao sentir seu corpo se chocar contra uma arvore e o corpo dele está colado ao seu, lhe proporcionando calafrios.
- Você sabe o perigo que está correndo, não sabe? - Ele falou contra a pele do pescoço dela, sentindo o cheiro de seu sangue mais forte invadindo suas narinas.
- Sei - Ela murmurou entre os dentes, era tarde demais - Só não me deixe viva!
- Pensarei em seu caso - Ele falou malicioso e beijou o pescoço ela, com leveza.
Dois dias depois:
" As buscas ao corpo da garota desaparecida ainda não foi cessado." - Mostrou a foto de uma garota no tele jornal que passava no televisor - " A ultima vez vista, foi na redondezas da floresta perto da cidade. Qualquer informação..."
Ela se mexeu incomodada na cama, e sentiu os beijos do mesmo pararem. Ele bufou e desligou a TV, voltando seu olhar ao dela e abrindo um sorriso.
- Bem-vinda a sua nova vida - Ele continuo a sorrir e subiu encima dela, voltando a beija-lá
